JOSÉ GIGANTE arquitecto

Com base num processo centrado na interpretação do programa e na sua capacidade de gerar forma, nomeadamente através da interpretação crítica da especificidade das unidades funcionais integrantes, o desenho dos edifícios procura consolidar a coesão interna do conjunto, embora salvaguardando a necessária autonomia dessas mesmas unidades – a Chancelaria, a Residência do embaixador e a habitação de serviço. A formação de um princípio de relação volumétrica entre as partes e a fixação de um sistema construtivo capaz de consolidar a ideia de arquitectura do projecto estão na base da proposta. Na sua formulação destacam-se as preocupações relativas à adequação ao clima local e a incorporação das exigências de segurança, não apenas as legais mas também as associadas ao conforto dos utentes dos espaços a criar.