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Escola Secundária Rosa Peixoto, Póvoa do Varzim, 2010
Remodelação e Ampliação

Arquitectura

José Gigante

João Gomes

Colaboração
Fernando Santos

Ana Pedrosa

Cristina Fernandes

José Almeida

André Gigante

Ângelo Lopes

Fundações e Estruturas
Adão da Fonseca – Consultores de Engenharia Lda

 

Instalações e Equipamentos de Águas e Esgotos

Fernanda Valente

 

Instalações e Equipamentos Eléctricos e Segurança

Engenheiro Rodrigues Gomes & Associados, SA

Projecto de Instalações e Equipamentos Mecânicos

GET - Gestão de Energia Térmica, Lda

Projecto de Condicionamento Acústico 

Inacoustics – Engenharia Acústica

Projecto de Comportamento Higrotérmico

Prof. Eng. Vasco Peixoto de Freitas, Lda

Áreas Ajardinadas

Manuel Pedro Melo


Localização
Guimarães, Portugal

Promotor
Parque Escolar, EPE

Data de Projecto/Obra
2007-2010

 

Construção

Construções Gabriel A. S. Couto, SA

Fotografia

André Gigante
Luís Ferreira Alves

A remodelação dos edifícios existentes é complementada por dois novos corpos que redesenham a periferia do conjunto - um desenhando a nova entrada num bloco que avança até à rua; outro contendo o gimnodesportivo, aninhando-se no terreno de modo a integrar-se na volumetria envolvente. A escola ocupa a totalidade de um quarteirão e organiza-se em torno de dois pátios. O projecto procura consolidar a forma destes, reforçando a sua identidade diversa: um ligado à prática desportiva e outro entendido como um prolongamento da nova área de refeitório e convívio. O corpo que agora os separa, integrando a biblioteca, assume-se como peça chave na conexão formal do conjunto e, tal como os dois pátios, é construído com fachadas revestidas a alvenaria de tijolo pintado de branco – um modo de proporcionar uma maior luminosidade dos espaços exteriores, permitir a regeneração periódica das superfícies que os delimitam e desenhar uma base unificadora capaz de dar consistência a uma perspectiva de continuidade, para além da diversidade formal dos elementos existentes e adicionados que sobre ela se recortam. O modo como as fachadas se abrem decorre da atenção à sua exposição solar e ao próprio tipo de utilização das áreas interiores e exteriores adjacentes – aos amplos envidraçados sombreados a sul contrapõem-se janelas estreitas e espaçadas ao longo de corredores, desenhando permeabilidades diversas na articulação entre os espaços, num processo de declarada cumplicidade com as suas funcionalidades. O projecto procura construir a transformação da escola mais sobre continuidades com o existente do que sobre rupturas pretensamente demarcadoras de território do desenho – no desejo de abreviar o natural fenómeno de sedimentação onde a identidade do todo finalmente prevaleça sobre cada uma das suas partes.

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