Escola Secundária Tomaz Pelayo, Santo Tirso, 2011
Remodelação e Ampliação
Arquitectura
José Gigante
João Gomes
José Almeida
André Gigante
Carlos Azevedo
João Castanheira
Colaboração
Fernando Santos
Fundações e Estruturas
Adão da Fonseca – Consultores de Engenharia Lda
Instalações e Equipamentos de Águas e Esgotos
Fernanda Valente
Instalações e Equipamentos Eléctricos e Segurança
Síncrono – Sistemas Integrados de Engenharia, Lda
Projecto de Instalações e Equipamentos Mecânicos
GET - Gestão de Energia Térmica, Lda
Projecto de Condicionamento Acústico e Higrotérmico
Prof. Eng. Vasco Peixoto de Freitas, Lda
Áreas Ajardinadas
Manuel Pedro Melo
Localização
Santo Tirso, Portugal
Promotor
Parque Escolar, EPE
Data de Projecto/Obra
2008-2011
Construção
ACF – Arlindo Correia & Filhos, Lda
Fotografia
Luís Ferreira Alves
O projecto prevê o reposicionamento da entrada principal num local mais central capaz de melhor articular as circulações e transformar os espaços comuns em áreas de mais directa apropriação. Assim, entre os dois edifícios principais preexistentes, substituindo um volume intercalar preexistente, surge o novo corpo central que avança no sentido da rua, criando um acesso directo a partir desta e integrando os vários átrios de distribuição sobrepostos. A outra grande mudança que o projecto propõe reside no espaço exterior intercalado entre estes dois volumes antigos e o terceiro corpo preexistente – o das oficinas e laboratórios. Um espaço resultante de um amplo desmonte de terras, com cerca de 3 metros de altura, que passa a estar nivelado com o piso térreo do edifício da antiga escola, o qual pode assim beneficiar de um contacto directo com o exterior que antes não era possível. Interposto entre os edifícios existentes, o extenso volume do novo bloco de aulas redimensiona o espaço exterior, agora arquitectonicamente unificado, levitando sobre o terreno de modo a assegurar a continuidade visual entre as áreas exteriores adjacentes às suas fachadas Norte e Sul. Uma continuidade que se torna efectiva nos dois espaços térreos que o integram – a biblioteca e o refeitório. O modo como os espaços interiores deste piso térreo, eminentemente colectivos, se articulam com o renovado pátio exterior torna-os cúmplices na reconfiguração arquitectónica deste núcleo central da escola. A extensa e larga galeria central de distribuição que passará a articular entre si os vários blocos que compõem o conjunto constitui também, no interior da composição arquitectónica, a peça chave no estabelecimento da conexão entre os dois pátios que passarão a integrar o conjunto, tornando-se determinante na configuração da escala dessas mesmas áreas exteriores., uma mais afecta ao refeitório e outra à biblioteca. No sentido de encontrar uma adequada inserção volumétrica no conjunto e também uma adequação à topografia da nova área de terreno a expropriar, propõe-se o rebaixamento do campo de jogos coberto e o desenho de uma relação de continuidade, mas também de demarcação, entre os dois recintos de jogo, o exterior e o interior.